13 de junho de 2011

silêncio. música.



reencontro-me no silêncio da noite.
no silêncio eu sonho, eu desejo, eu choro, eu amo...
uma música quebra este silêncio e ocupa o lugar vazio do coração, só a música tem o poder de substituir o silêncio da alma.
por mim, por ti, por nós... eu quero permanecer no silêncio, eu desejo o escuro, desejo o momento perfeito entre o silêncio, o escuro e a música, em que sentimentos se descobrem sem uma palavra dita, em que um mero olhar significa tudo, tudo descobre, tudo sente e tudo pede...
em que um olhar no silêncio mostra o que eu, tu e nós somos...

7 de junho de 2011

pratica-te.

Pratica a coragem, sem medo.
Sem te desviares um milímetro que seja de quem és.
Não te acanhes, não te rebaixes, não fiques com nada por dizer.
És mais bravo do que pensas e o teu corpo mais resistente do que imaginas. Segue. Vai contigo. Conta com aquilo que tens.
Ouve o bichinho que te diz esquerda quando toda a gente vai para a direita. (esse bichinho és tu, não o pises.)
Pratica a tua intuição, vai mais vezes, erra as vezes que precisas.
Dorme descansado. Tu não és mais ninguém, nunca o serás.
Por que te gritem o contrário, tu és tu. Ponto.
Por isso, pratica o que tens. Pratica o que só em ti existe e é raro nos outros. Pratica o desplante, a candura, despropósito e o magnânimo. Pratica o estrambólico, o arrumadinho e o absurdo.
Pratica quem és. Só assim serás inteiro e te manterás original.

1 de junho de 2011

amor. que tipo de entrega?

Será que amar é entregar-se completamente ao outro? Não, nunca! Amar é partilhar, é viver momentos em comunhão, é dar um pouco de si e também receber, é ter o coração aberto à vida, aberto a um sorriso, à paixão, à liberdade.
É um caminho a percorrer na base da tolerância e da compreensão um do outro.

Em tempos, e às vezes agora, sonhava com um amor de paixão, para mim amor e paixão não têm nem nunca terão significados separados, o amor por si mesmo é uma paixão constantemente alimentada. O que é o amor sem desejo e sem vontade? Será o amor uma rotina percorrida ao longo da vida? Não, nunca pode ser!

É entregar-se à paixão, à aventura, ao romantismo, à liberdade, ao sabor da vida...